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A Conexão Entre Calendários Antigos e Sabedoria Ancestral

Atualizado: 18 de nov. de 2024

Olá, gostaria de compartilhar com vocês alguns estudos que tenho feito nos últimos tempos e que tem me feito bastante sentido e revela conexões fascinantes entre os calendários antigos e a sabedoria ancestral feminina.


Minhas pesquisas mostram como os povos originários, mesmo separados por continentes, desenvolveram sistemas que se alinhavam aos ciclos da natureza, guiando sua espiritualidade e organização social.


Os Calendários Maia e Inca: Conexões com os Ciclos da Natureza

O calendário maia, conhecido como Tzolk'in, é uma das expressões mais fascinantes do entendimento dos ritmos naturais. Com 260 dias divididos em ciclos de 20 períodos, ele refletia os ritmos espirituais e agrícolas. Para os maias, a lua era uma força vital que guiava os rituais de fertilidade e cura, além de estar profundamente conectada ao feminino e aos ciclos de criação e renovação.


Já o calendário inca, chamado Intiwatana, é centrado no ciclo solar, mas reconhece a lua como protetora das mulheres e símbolo de vida, morte e renascimento. Para os incas, os ciclos lunares eram essenciais para a harmonia com a Terra, sendo celebrados em rituais que reconheciam a sacralidade do tempo como algo infinito e cíclico.

Apesar de desenvolverem calendários distintos, ambas as culturas compartilhavam um entendimento universal: a vida é uma dança rítmica conectada aos ciclos da natureza, e honrar esses ciclos nos permite viver com mais propósito e equilíbrio.


O Surgimento do Conselho das Anciãs das 13 Luas

Inspirado por essas tradições ancestrais, o Conselho das Anciãs das 13 Luas emergiu na década de 1990 como um movimento de reconexão espiritual e resgate da sabedoria feminina. Rose Sweet Water, uma Mulher Medicina ameríndia, transmitiu esses ensinamentos a Sylvie Shining, que os adaptou para mulheres contemporâneas.


Essa sabedoria foi amplamente influenciada pelo livro The 13 Original Clan Mothers, de Jamie Sams, que sistematiza as lições espirituais transmitidas pelas 13 anciãs. Cada uma delas representa uma faceta do crescimento espiritual e nos convida a viver em alinhamento com os ritmos naturais e com nossa essência mais profunda.


Desde 1991, o Conselho se tornou uma prática global, reunindo mulheres de todas as idades e culturas. Os encontros anuais são um convite para aprender com as 13 guardiãs, integrando seus ensinamentos em nossas vidas cotidianas para promover transformação pessoal e coletiva.


Um Chamado Universal: Os Ciclos e a Conexão Atual

Em 2025, entraremos no 35º ciclo de sete encontros lunares do Conselho das Anciãs das 13 Luas, um marco que celebra a longevidade e a força dessa prática. Aqui no Brasil, temos o privilégio de viver essa jornada sob a orientação de Shirly Glikas, que conduz os ciclos anuais em São Paulo pelo Instituto Xamânico de Terapias.


Os ensinamentos do Conselho não são limitados por idade ou fase da vida. Eles nos lembram que a sabedoria das anciãs é um legado vivo, que pode ser acessado por qualquer mulher que deseje se reconectar com sua essência e com os ciclos da natureza. Seja você jovem ou mais madura, essa prática é uma oportunidade de ouvir as vozes das anciãs dentro de você, nutrindo sua alma e fortalecendo sua conexão com o sagrado.


O Conselho das Anciãs das 13 Luas é um portal para a sabedoria ancestral que nos conecta com os ritmos da vida. Como eu sempre reflito:


"Os ciclos da natureza nos ensinam que há um tempo para plantar, um tempo para colher e um tempo para contemplar. Quando vivemos em harmonia com esses ciclos, encontramos equilíbrio e propósito em todas as fases da vida."

Convido você a participar desta jornada transformadora. Compartilhe esta reflexão com quem pode se beneficiar dela ou deixe seu comentário. Vamos juntas resgatar a sabedoria que habita em cada uma de nós e redescobrir a força de sermos parte de algo maior.


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